Em que pese o grande número de pessoas
que curtem o Carnaval e o meu respeito
a essa grande festa cultural e popular,
àqueles que a frequentam e que a organizam,
não posso concordar que nesse
momento nossa cidade despenda um alto
investimento na construção de um sambódromo.
A razão é muito simples: existem
muitas outras prioridades que nossas comunidades,
com muita razão e justificativa,
aguardam há muito tempo.
Descrevo algumas destas básicas e
principais necessidades: saneamento básico,
galeria de águas pluviais, pavimentação
asfáltica, creches e escolas nos bairros
em processo de regularização. Famílias
inteiras, milhares de pessoas, crianças
e adultos carecem destes benefícios que
especialmente refletem na saúde das pessoas
que convivem nestas comunidades.
Vereador Cristóvão Gonçalves (PSDB),
São José dos Campos
26 de fevereiro de 2010
18 de fevereiro de 2010
25 anos de retiro de Carnaval
Cristóvão Gonçalves
Artigo do Valeparaibano dia 13/02/2010
Li com alegria neste jornal matéria publicada na quinta-feira, dia 11, com o título “Dioceses promovem retiros na região”. Minha mente fez uma longa viagem ao passado quando à época coordenava o Grupo de Oração Verbo de Deus na Paróquia São Sebastião na Vila Industrial e iniciamos a “Festa do Povo de Deus”.
Na ocasião ainda não aconteciam os retiros abertos de Carnaval na Diocese de São José dos Campos, apenas o Grupo de Oração São Dimas fazia retiros fechados, normalmente em casa de retiro em Campos do Jordão
Acredito firmemente que Deus nos inspirou a esta iniciativa. Fomos com o Grupo de Oração falar com o Padre José Edward Padoan (Padre Padoan), Pároco daquela Paróquia à época, que com seu carisma acolhedor deu-nos todo incentivo e apoio. Inicialmente o retiro foi realizado no Centro Comunitário, ao lado da Igreja Matriz, com pregações, músicas, muita oração, e claro, sempre encerrando com a celebração da Santa Missa. Já em seu primeiro ano, aquele Centro Comunitário não comportava tantas pessoas que compareceram.
Recorremos então à direção da escola estadual Ana Cândida, localizada também ao lado da Igreja Matriz. Seu pátio super lotado, por alguns dias se tornava uma Igreja viva, recebendo cerca de 2.000 pessoas que iam até este retiro aberto para louvar e receber as bênçãos de Deus.
O número de pessoas aumentava a cada ano a tal ponto de termos que alugar uma tenda de circo para abrigar tanta gente. A esta altura já contávamos com algumas inovações que muito ajudaram as pessoas, como atendimentos pessoais pelas irmãs religiosas, pequenas missionárias, Irmã Lais e Irmã Rosinha, confissões em vários horários, estudos bíblicos, estrutura de apoio com lanchonetes, etc.
Entre tantos acontecimentos ocorridos nesses retiros abertos, um deles guardo ainda vivo em minha memória. Foi quando fizemos a experiência de termos um retiro cujas pregações seriam feitas somente por Seminaristas.
Hoje a Diocese de São José dos Campos já conta com mais de 20 Paróquias que realizam os retiros abertos de carnaval para a Glória de Deus e como opção para que aqueles que não queiram participar dos dias de Carnaval “normal” possam ter esta oportunidade de passar estes dias em adoração, oração, ouvindo a Palavra de Deus, convivendo em um ótimo ambiente e recebendo a Eucaristia.
Nestes 25 anos de retiro aberto de Carnaval, não podemos deixar de agradecer primeiro a Deus, aos padres, que desde seu início na Paróquia São Sebastião apoiaram este importante acontecimento, até hoje na pessoa do Padre Bentinho, aos incansáveis leigos da Renovação Carismática, a todos os Movimentos e Pastorais daquela Paróquia que assumiram este evento com todas as suas dificuldades e que bem sabemos são muitas, a Dom Euzébio e Dom Moacir que respectivamente apoiaram este retiro desde o inicio até o momento.
Vinte e cinco anos de Retiro de Carnaval. Temos muito a comemorar. Milhares de pessoas passaram por este retiro. Muitos voltaram à Igreja, abandonaram as drogas; renovaram suas vidas pessoais e familiares; movimentos e pastorais se uniram para que milhares de pessoas pudessem passar os dias de Carnaval diferente do que se costuma ver!
O primeiro Retiro de Carnaval em nossa Diocese teve e tem até hoje o nome de “Festa do Povo de Deus”. Parabéns a todos que até hoje fazem esta festa acontecer!
Cristóvão Gonçalves é vereador
em São José dos Campos pelo PSDB
Artigo do Valeparaibano dia 13/02/2010
Li com alegria neste jornal matéria publicada na quinta-feira, dia 11, com o título “Dioceses promovem retiros na região”. Minha mente fez uma longa viagem ao passado quando à época coordenava o Grupo de Oração Verbo de Deus na Paróquia São Sebastião na Vila Industrial e iniciamos a “Festa do Povo de Deus”.
Na ocasião ainda não aconteciam os retiros abertos de Carnaval na Diocese de São José dos Campos, apenas o Grupo de Oração São Dimas fazia retiros fechados, normalmente em casa de retiro em Campos do Jordão
Acredito firmemente que Deus nos inspirou a esta iniciativa. Fomos com o Grupo de Oração falar com o Padre José Edward Padoan (Padre Padoan), Pároco daquela Paróquia à época, que com seu carisma acolhedor deu-nos todo incentivo e apoio. Inicialmente o retiro foi realizado no Centro Comunitário, ao lado da Igreja Matriz, com pregações, músicas, muita oração, e claro, sempre encerrando com a celebração da Santa Missa. Já em seu primeiro ano, aquele Centro Comunitário não comportava tantas pessoas que compareceram.
Recorremos então à direção da escola estadual Ana Cândida, localizada também ao lado da Igreja Matriz. Seu pátio super lotado, por alguns dias se tornava uma Igreja viva, recebendo cerca de 2.000 pessoas que iam até este retiro aberto para louvar e receber as bênçãos de Deus.
O número de pessoas aumentava a cada ano a tal ponto de termos que alugar uma tenda de circo para abrigar tanta gente. A esta altura já contávamos com algumas inovações que muito ajudaram as pessoas, como atendimentos pessoais pelas irmãs religiosas, pequenas missionárias, Irmã Lais e Irmã Rosinha, confissões em vários horários, estudos bíblicos, estrutura de apoio com lanchonetes, etc.
Entre tantos acontecimentos ocorridos nesses retiros abertos, um deles guardo ainda vivo em minha memória. Foi quando fizemos a experiência de termos um retiro cujas pregações seriam feitas somente por Seminaristas.
Hoje a Diocese de São José dos Campos já conta com mais de 20 Paróquias que realizam os retiros abertos de carnaval para a Glória de Deus e como opção para que aqueles que não queiram participar dos dias de Carnaval “normal” possam ter esta oportunidade de passar estes dias em adoração, oração, ouvindo a Palavra de Deus, convivendo em um ótimo ambiente e recebendo a Eucaristia.
Nestes 25 anos de retiro aberto de Carnaval, não podemos deixar de agradecer primeiro a Deus, aos padres, que desde seu início na Paróquia São Sebastião apoiaram este importante acontecimento, até hoje na pessoa do Padre Bentinho, aos incansáveis leigos da Renovação Carismática, a todos os Movimentos e Pastorais daquela Paróquia que assumiram este evento com todas as suas dificuldades e que bem sabemos são muitas, a Dom Euzébio e Dom Moacir que respectivamente apoiaram este retiro desde o inicio até o momento.
Vinte e cinco anos de Retiro de Carnaval. Temos muito a comemorar. Milhares de pessoas passaram por este retiro. Muitos voltaram à Igreja, abandonaram as drogas; renovaram suas vidas pessoais e familiares; movimentos e pastorais se uniram para que milhares de pessoas pudessem passar os dias de Carnaval diferente do que se costuma ver!
O primeiro Retiro de Carnaval em nossa Diocese teve e tem até hoje o nome de “Festa do Povo de Deus”. Parabéns a todos que até hoje fazem esta festa acontecer!
Cristóvão Gonçalves é vereador
em São José dos Campos pelo PSDB
11 de fevereiro de 2010
Brincando de ser Deus
Brincando de ser Deus
Eduardo Gaudio
Artigo do Jornal ValeParaibano do dia 02/02/10
Tenho como escopo que na vida, mais propriamente na vida pública, ‘tudo passa’. Devemos agradecer a Deus, enquanto investidos das funções de agentes políticos, por nos ter dado a
oportunidade de melhorar a vida das pessoas. Mas a maioria as pessoas não pensa assim. A história nos dá exemplos vivos. Foi assim com Cesares no período romano, com Napoleão Bonaparte, os Czares na Rússia, Hitler e até mesmo Churchill na Inglaterra.
Vamos ao cenário tupiniquim. Na última quarta-feira, falando para uma platéia de pernambucanos amistosos, Lula discorreu: ‘Agora quem fala grosso sou eu. Porque, se antes era o Brasil que devia ao FMI e ficava que nem cachorrinho magro, com o rabo entre as pernas, agora quem me deve é o FMI’. Parece implicância, mas é preciso dizer: tudo leva a crer que algo de muito errado sucede com a cabeça do presidente da República.
No caminho para as estrelas, Lula pisa nos tribunais, distraído. Em campanha aberta por Dilma Rousseff, testa os limites da Justiça Eleitoral. No discurso de quarta-feira, aquele em que celebrou o fato de que o FMI lhe deve, Lula exagerou. Brincou de Deus. Inaugurava um posto de saúde em Pernambuco. A altura tantas, fez uma pilhéria premonitória: ‘dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui’. Adoeceu. Não foi à cama do seu estabelecimento. Levaram-no, obviamente, a um hospital de primeira linha, mais condizente
com sua condição de presidente.
Lula atravessou uma dessas experiências que dão aos (falsos) deuses a incômoda sensação de finitude. Faltou-lhe humildade.
Eduardo Gudio é jornalista em São José.
Eduardo Gaudio
Artigo do Jornal ValeParaibano do dia 02/02/10
Tenho como escopo que na vida, mais propriamente na vida pública, ‘tudo passa’. Devemos agradecer a Deus, enquanto investidos das funções de agentes políticos, por nos ter dado a
oportunidade de melhorar a vida das pessoas. Mas a maioria as pessoas não pensa assim. A história nos dá exemplos vivos. Foi assim com Cesares no período romano, com Napoleão Bonaparte, os Czares na Rússia, Hitler e até mesmo Churchill na Inglaterra.
Vamos ao cenário tupiniquim. Na última quarta-feira, falando para uma platéia de pernambucanos amistosos, Lula discorreu: ‘Agora quem fala grosso sou eu. Porque, se antes era o Brasil que devia ao FMI e ficava que nem cachorrinho magro, com o rabo entre as pernas, agora quem me deve é o FMI’. Parece implicância, mas é preciso dizer: tudo leva a crer que algo de muito errado sucede com a cabeça do presidente da República.
No caminho para as estrelas, Lula pisa nos tribunais, distraído. Em campanha aberta por Dilma Rousseff, testa os limites da Justiça Eleitoral. No discurso de quarta-feira, aquele em que celebrou o fato de que o FMI lhe deve, Lula exagerou. Brincou de Deus. Inaugurava um posto de saúde em Pernambuco. A altura tantas, fez uma pilhéria premonitória: ‘dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui’. Adoeceu. Não foi à cama do seu estabelecimento. Levaram-no, obviamente, a um hospital de primeira linha, mais condizente
com sua condição de presidente.
Lula atravessou uma dessas experiências que dão aos (falsos) deuses a incômoda sensação de finitude. Faltou-lhe humildade.
Eduardo Gudio é jornalista em São José.
10 de fevereiro de 2010
Em panfleto, CNBB chama Lula de "novo Herodes" por plano de direitos humanos
Herodes, aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes", é como a Igreja Católica agora denomina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em panfleto distribuído em São Paulo contra pontos dos quais discorda no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro pelo governo.
No livro de São Mateus, Herodes ordena o extermínio de todas as crianças menores de dois anos em Belém, na Judeia, para não perder seu trono àquele anunciado como o recém-nascido rei dos judeus, Jesus Cristo. Para a igreja, o "novo Herodes" autorizará o mesmo extermínio anunciando-se a favor da descriminalização do aborto.
No panfleto, intitulado "Presente de Natal do presidente Lula", a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), contesta este e outros pontos do já polêmico plano. "Herodes mandou matar algumas dezenas de recém-nascidos (Mt 2,16). Com esse decreto, Lula permitirá o massacre de centenas de milhares ou até de milhões de crianças no seio da mãe!", incita o documento.
Segundo Dom José Benedito Simão, presidente da comissão e bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo, a igreja não é contra o plano em sua totalidade, mas considera que quatro deles "agridem" os direitos humanos. Além da questão do aborto, são eles: união civil entre pessoas do mesmo sexo, direito de adoção por casais homoafetivos e a proibição da ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.
"Não é uma campanha contra o projeto, mas alguns pontos em que acreditamos que ele agride e extrapola os direitos humanos e o direito à vida", critica Dom Simão. "O que nós contestamos é a falta de sensibilidade desse decreto, que funciona como um projeto, e não ajuda em nada ao Estado Democrático de Direito em que queremos viver. Não queremos cair em outra ditadura. Esse decreto é arbitrário e antidemocrático", completa.
Segundo Dom Simão, que também é bispo da Diocese de Assis, no interior de São Paulo, a intenção é ampliar a distribuição e divulgação do panfleto em todas as cidades do Estado e também pela internet. "Ele [o plano] não está a favor do Brasil. Agora vem o presidente dizer que não sabia, que assinou sem ler? Como vai assinar se não leu?"
Sobre a questão da retirada dos crucifixos, o bispo defende que não somente os símbolos da Igreja Católica estejam presentes, como também o de outras religiões. "Nós não queremos que retire, queremos é que se coloquem mais símbolos ainda. A igreja sempre defendeu os direitos humanos e vai apoiar o governo em tudo o que for a favor da vida. Mas esse plano tem que ser revisto sim. O governo só reviu a questão dos militares, mas nesses quesitos não está querendo rever. Que princípios o governo quer defender com esse projeto?"
A CNBB nacional também criticou os mesmos pontos no programa, por meio de nota oficial. Mas sua assessoria de imprensa disse desconhecer a distribuição do panfleto, alegando que o regional tem autonomia para determinadas ações, que não precisam passar pelo seu crivo. A assessoria informou ainda que a CNBB nacional não irá se manifestar sobre o panfleto.
O Regional Sul 1 também informou que a comissão tem autonomia e que o panfleto não precisaria ser aprovado pelo presidente da sede para ser distribuído. O regional coordena oito subregionais: Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1, Ribeirão Preto 2, São Paulo 1, São Paulo 2 e Sorocaba, cada uma delas englobando pelo menos quatro cidades do Estado.
FONTE: UOL NOTÍCIAS - Rosanne D'Agostino
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